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Blog do Stevens Rehen

Elon Musk está aí, mas a comunidade científica segue mesmo com Gutenberg

Stevens Rehen

09/02/2018 11h29

Na época da tinta e do papel, fazia sentido não gastar grana à toa com pedidos de separatas. Nesse caso, era melhor mesmo apostar nas grifes.

Essa lógica evaporou com o advento da internet e a possibilidade infinita de acesso ao conhecimento.

O papel anacrônico das revistas científicas sobrevive sustentado no processo (muitas vezes enviesado) de revisão por pares, 2 ou 3, e que não garante necessariamente nada. Só mesmo rios de dinheiro para muitas das editoras.

A reputação do cientista não deveria depender do índice de impacto da revista onde eventualmente publicou mas do que faz na prática para tornar o mundo melhor.

Link estava na timeline do Rafael Roesler: http://asapbio.org/eisen-appraise

Sobre o Autor

"Stevens Rehen é um neurocientista brasileiro, coordenador de pesquisa do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e professor titular do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. Também é Membro do Comitê Científico do Museu do Amanhã, Membro do Conselho Científico do Instituto Serrapilheira, Embaixador ASAPbio, Chair do Comitê Brasileiro da Pew Charitable Trust Latin American Program in the Biomedical Sciences, Coordenador científico da ArtBio, Membro da Academia de Ciências da América Latina e Membro Afiliado da Academia de Ciências do Mundo em Desenvolvimento (TWAS).Prêmio Saúde 10 anos na categoria Saúde Mental e Emocional, Revista Saúde e Editora Abril (2015), Prêmio Faz Diferença, Jornal O Globo (2011), As 100 pessoas mais influentes do Brasil em 2009 e novamente em 2011 (Revista Época). Os 8 brasileiros que estão moldando positivamente o futuro do país (Revista Fora de Série), Jornal Brasil Econômico, 2009. Contato para palestras, eventos e institucionais: srehen@uol.com.br"

Sobre o Blog

O cotidiano de um cientista no Brasil.