Sejamos otimistas, deixemos o pessimismo para dias melhores
2018 foi um ano de provação para a ciência brasileira e internacional. O que era fato foi substituído pelo fake.
Opiniões criacionistas, terraplanistas antivacina e que negam o aquecimento global ganharam status de método científico.
Especificamente em nosso país, perdemos batalhas importantes referentes ao apoio financeiro do governo para pesquisa científica e novas burocracias à geração do conhecimento surgiram.
A comunidade de cientistas se viu sob uma nuvem cinza de desânimo.
Dito isso, o diálogo com o novo ministro da Ciência e Tecnologia será fundamental.
A divulgação feita pelas universidades e sociedades científicas precisará se reinventar e atingir mais pessoas.
Será importante divulgar ciência de maneira customizada, incluindo os segmentos evangélicos e mais conservadores.
Só assim para não perdermos ainda mais espaço dentro de um país que continuará a enfrentar crises na saúde, que insiste na guerra às drogas, perde protagonismo na biodiversidade e ignora o aquecimento global.
Nossos cientistas precisarão se unir e sair das torres de marfim para buscar fontes alternativas de financiamento.
As universidades precisarão se tornar atraentes também para parceiros da iniciativa privada e ratificar cada vez mais seu valor para a sociedade e próprio governo.
Não será um ano fácil mas repito o que ouvi de um amigo bem mais sábio do que eu: "sejamos otimistas, deixemos o pessimismo para dias melhores".
Que assim seja. Feliz 2019!
Renato Grandelle escreve para O Globo: https://m.oglobo.globo.com/…/ciencia-em-risco-as-perspectiv…
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