É importante “combinar com os russos”, como diria Garrincha
Ideias oriundas de instituições "de prestígio" chamam muito mais atenção do que ideias equivalentes de lugares menos consagrados.
O modelo explica porque nós, aqui no Brasil e América Latina, ralamos tanto para publicar bons resultados em revistas de maior impacto, mesmo quando esses resultados são equivalentes aos de colegas dos EUA ou Europa.
Colaborações internacionais são sempre muito bem-vindas e necessárias pela própria essência que representa fazer ciência, mas em alguns casos a descoberta acaba sendo "fagocitada" pela instituição colaboradora, "perdendo-se" (?) a origem legítima do momento eureka.
É importante "combinar com os russos", como diria Garrincha.
Aconteceu comigo uma vez, e não foi nada agradável, ainda mais porque, no caso, o parceiro era brasileiro radicado no exterior.
E obviamente, jamais considere uma "colaboração" pela motivação rasa de trazer visibilidade à sua descoberta original.
"Se colocar o nome do Fulano na lista de autores… o artigo emplaca". Surreal, né? Mas acontece…
Esse círculo vicioso talvez só seja desfeito com novas formas de compartilhar os resultados.
Preprints, por exemplo, permitem rastreabilidade, e funcionam quase como blockchain para a comunidade científica.
Para saber mais recomendo a leitura do artigo de Viviane Callier na Scientific American. Link abaixo:
https://www.scientificamerican.com/…/in-science-some-ideas…/
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