Uma enxurrada de lembranças pipoca em meu cérebro
Há muitas regiões do cérebro que cooperam entre si e nos permitem formar, armazenar e recuperar memórias de experiências pessoais passadas, conhecidas como memórias autobiográficas.
Fundamental nesse processo é o hipocampo, enterrado no fundo dos lobos temporais do cérebro.
O hipocampo está envolvido na formação de novas memórias e também está associado ao aprendizado e às emoções.
Assume-se que as memórias funcionam como registro preciso de nossa história, entretanto, são fundamentalmente maleáveis e o simples ato de lembrar de algo pode alterar as próprias lembranças.
O prédio da foto situa-se na rua Carvalho Alvim, divisa entre Andarai e Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro.
Moramos no primeiro andar por mais de 20 anos.
Meus pais, 3 irmãos e eu, volta e meia um avô, uma avó, um tio querido e quem mais precisasse. Sempre cabia mais um.
Dos 6 aos 26 anos de idade, em meus hipocampos formaram-se memórias desse prédio e de tudo que lá vivemos.
Essa noite, ao sair de uma festa de aniversário com meus filhos, capturei essa imagem pelo celular.
Uma enxurrada de lembranças pipoca em meu cérebro.
Recuperar memórias antigas, armazenadas há muitos anos, é muito semelhante a criá-las pela primeira vez.
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