Homem de Ferro
O anúncio de Elon Musk sobre um novo equipamento de interface cérebro-máquina mexeu com mentes e corações essa semana.
É a singularidade batendo na porta, melhor dizendo, entrando por uma "porta USB" instalada embaixo de sua orelha.
A ideia da Neuralink é incrível, uma super compilação de avanços científicos obtidos por várias universidades e instituições de pesquisa do mundo nos últimos anos.
A principal novidade estaria na flexibilidade e espessura dos eletrodos, muito mais finos que os anteriores.
Espera-se ainda que o equipamento consiga registrar a atividade de milhares de neurônios.
Num universo de 86 bilhões em cada cérebro, parece pouco, mas cabe lembrar que com uns 30 neurônios conectados já dá pra mexer tranquilamente um mouse de computador com a "força do pensamento".
O que mais me intriga em relação ao sucesso da empreitada é a durabilidade do implante.
Por mais flexíveis e finos que sejam, eletrodos podem danificar a vasculatura cerebral e gerar gliose reativa nos astrócitos. A médio prazo poderiam causar uma inflamação crônica.
Provavelmente a empresa irá se preocupar pra valer com esses problemas a partir de 2020, na prática, quando pretende inserir os primeiros implantes em voluntários, pacientes tetraplégicos, para quem a tecnologia será de extrema valia.
Será um momento decisivo.
A promessa de Musk é que, não somente pacientes com limitações físicas queiram utilizá-lo no futuro próximo.
Segundo o homem-de-ferro-da-vida-real disse, será tão simples implantar um desses aparelhos quanto é hoje fazer uma cirurgia de miopia a laser.
Apesar de usar óculos e não ter feito Lasik, eu não duvido.
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